
7 progressões de acordes que funcionam sempre
- Postado por Ricardo Frade
- Categorias Composição Musical
Last Updated on 12 Setembro, 2014 by
Você sente que quando está a tentar escrever uma música acaba por ficar encalhado na progressão de acordes? Quando isto acontece, este problema é normalmente atribuído a um conceito errado sobre acorde: a necessidade dos acordes serem únicos. Talvez já tenha assistido na internet a alguns vídeos em que a pessoa que está a tocar, toca dezenas de músicas com a mesma progressão de acordes. Além de por vezes fazerem disso humor a verdade é que você pode escrever músicas únicas com progressões de acordes já utilizadas. Obviamente não tem de desistir de procurar as suas próprias progressões se assim o desejar, mas criar algo que nunca foi criado na verdade é algo que talvez se encoste ao impossível.
E a verdade é esta, uma das características mais importantes das progressões de acordes é que em algum nível, elas se tornem algo previsíveis. Isto não é uma fraqueza, é um recurso. Então se você simplesmente quer escrever algo, e não deseja ficar o dia todo à procura de uma progressão de acordes, experimente estas 7. Estas são daquelas progressões que podem ser repetidas vezes sem conta, e formam uma sequência muito boa que os seus ouvintes gostarão de ouvir.
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Vamos lá então:
- E – B – C#m – A: Esta é a progressão de acordes que acompanha muitas músicas. Esta progressão de acordes resulta tão bem porque incorpora fortes movimentos com as quartas e as quintas das tónicas, de Mi para Si, e de Lá de volta ao Mi. O acorde de Dó sustenido menor atua como um uma cadência deceptiva.
- E – A – G#m – A – B – E: Tente esta progressão segurando cada acorde por duas batidas, com o acorde de Sol# menor sendo segurado por 4. O acorde de Sol# menor é o iii acorde, que não é tão comum na música pop.
- C – G/D – C/E – F – G – F/A – G/B – C: Esta é uma ótima progressão de acordes que resulta num movimento ascendente do baixo. (para o caso de não saber o “/” significa o baixo, por exemplo G/D, significa acorde de Sol maior com a nota mais grave sendo Ré, uma inversão de acordes portanto).
- C – G/B – Am – Am/G – F – C/E – Dm7 – C: Uma descida da linha do baixo.
- C – A7 – D7 – G – C: Uma progressão de acordes que utiliza dominantes secundários.
- C – G/B – Am – F – Fm – C: O acorde de Fá menor nesta progressão de acordes é chamado de mistura modal, e adiciona um sabor melancólico à sua música.
- Dm7 – G7 – Cmaj7 – Fmaj7 – Bm7(b5) – E7 – Am7: Uma progressão de acordes de jazz.
Os pontos 3 e 4 funcionam bem se forem juntos um com o outro.
Artigo traduzido e adaptado de Gary.
https://www.facebook.com/RicardoF.Guitarra/
Professor de guitarra e criador da Academiamusical.com.pt, Ricardo Frade é um apaixonado pela música e pretende incentivar o estudo da música em Portugal e Países Lusófonos.
O seu instrumento primário é a guitarra. O instrumento secundário é o piano. É aficionado por bandas sonoras instrumentais, área onde ambiciona atuar. Trabalha com ensino musical, produção musical e deseja conseguir contribuir para a dinamização do ensino da música em Portugal.
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2 Comentários
Agradeço a disponibilidade do Ricardo para nos ensinar e fazer ver a música num grau mais ”elevado”…eu sou um curioso já com uma idade de anos 60’s mas com vontade de aprender…
A 2ª progressão achei desinteressante… não provoca nenhum sentido harmônico… estranho ficar tanto tempo segurando o acorde de sol sustenido menor pra voltar para a nota de início… e a 4ª progressão ficaria melhor um G7 ao invés de voltar no C…