Como criar boas linhas de baixo – Parte 3
Vamos para a terceira parte da nossa serie de artigos sobre criação de linhas de baixo. A última técnica que vimos foi a utilização de tríades nas linhas de baixo, agora vamos expandir a utilização das notas e utilizar sextas e sétimas e a escala pentatónica. Para ver os artigos anteriores: Como criar boas linhas de baixo- parte 1 / Como criar boas linhas de baixo – parte 2.
Sextas e sétimas
Outra técnica popular na criação das linhas de baixo envolve a utilização da sétima nota do acorde, particularmente a tónica, a quinta e a sétima menor. A sexta é também uma alternativa popular à sétima, especialmente em acordes maiores, porque é uma nota que pode ser utilizada para adicionar interesse melódico à linha de baixo que de outra forma só utilizaria a tónica, quinta e oitava:
O próximo exemplo continua com a mesma progressão de acordes, Am, Dm, G, e Am.
Repare que nos primeiros dois compassos utilizamos a sétima, no acorde maior utilizámos a sexta e a quinta como aproximação ao último compasso.
Escala pentatónica
Os baixistas muitas vezes utilizam a escala pentatónica porque esta oferece uma variedade de notas que podem ser utilizadas com propósitos decorativos dentro de um acorde. A escala pentatónica tem também a particularidade mágica no sentido de que não importa a ordem que as notas são tocadas, elas parecem soar sempre bem. O improviso em escalas pentatónicas é por isso muito apreciado por guitarristas e baixistas. Se tivermos um acorde menor então a iremos utilizar a pentatónica menor. A escala pentatónica menor difere da escala menor natural em duas notas: Retiramos a segunda e a sexta notas e temos a escala pentatónica menor, uma escala de cinco notas. Para mais sobre escalas menores e maiores visite o nosso curso de teoria musical. Vamos ao exemplo:
Repare que as notas que não fazem parte dos acorde são utilizadas mais como efeito decorativo, servindo principalmente como notas de passagem entre as notas do acorde.
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